Agro lidera geração de empregos em Agosto no RN

Em agosto, o Rio Grande do Norte teve um saldo de 7.239 novos empregos formais. Foram 24.264 trabalhadores contratados contra 17.025 demitidos. A agropecuária foi responsável pela maior parte das admissões, com um saldo de 2.258 postos de trabalho. O setor de Serviços também apresentou forte desempenho, com 1.997 vagas, seguido pela Indústria, que adicionou outros 1.342 empregos. Os dados estão no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados na sexta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

De acordo com o Boletim RN Mapa do Emprego, elaborado pelo Sebrae-RN com base nos dados do Caged, o resultado de oito meses com saldo positivo reflete um cenário positivo de recuperação econômica no estado, impulsionado por setores estratégicos e pelo fortalecimento das micro e pequenas empresas. O destaque especial é para o cultivo de melão, que ajudou a aumentar as vagas no setor agropecuário.

Com o período de safra para exportação, a produção da fruta somou 1.544 novos postos de trabalho. “Essa fase sazonal é crucial para o setor, pois impulsiona não apenas a produção, mas também gera inúmeras oportunidades de trabalho no campo, especialmente em municípios como Mossoró e Apodi que são grandes pólos de cultivo”, explica Franco Marinho Ramos, gestor da área da Fruticultura do Sebrae-RN.

Após Natal, que liderou com 1.627 novas contratações, Mossoró, no Oeste Potiguar, se destacou com 1.307 novas vagas. Em seguida, Baía Formosa, no litoral Sul, contribuiu com mais 608, sendo o terceiro município com maior número de registros.

O titular da Sedec/RN (Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico), Sílvio Torquato, também aponta o período da safra como justificativa para o bom desempenho do setor agropecuário. “Quando a gente vê as cidades que foram mais impactadas no levantamento da Sedec, temos Mossoró, Baía Formosa, Apodi, Arês, Goianinha, Baraúnas. Então são cidades que tiveram início da safra, tanto de cana de açúcar, como de outras frutas, como o melão e melancia”, explica Torquato.

Tribuna do Norte

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