A campanha de Allyson Bezerra está decidida a ressuscitar uma prática já condenada em diversos estados: o uso abusivo da assessoria jurídica como ferramenta de marketing eleitoral.
Em vez de se concentrar no debate de propostas e na conquista do eleitorado, a coligação do atual prefeito de Mossoró tem entupido a Justiça com uma avalanche de ações contra seus adversários, mesmo sabendo que muitas delas são causas perdidas.
A estratégia de “guerra jurídica” visa mais criar factoides para serem divulgados na mídia paga do que obter vitórias legais reais. É uma tentativa óbvia de confundir o eleitor, desviando o foco do que realmente importa: as propostas para o futuro da cidade. Ao invés de enfrentar seus concorrentes nas urnas, a coligação prefere atrapalhar a Justiça com um amontoado de ações que só servem para sobrecarregar o sistema judiciário.
Essa tática não é apenas antiética, mas também arriscada. O uso da Justiça como arma política pode facilmente sair pela culatra, especialmente quando o eleitor percebe que o foco está mais em destruir adversários do que em governar para o bem comum.
Allyson, que em 2020 se apresentava como uma nova alternativa, sucumbiu às velhas práticas que tanto criticava.
Uma estratégia que pode custar caro na corrida eleitoral.